Gosta de filmes depressivos? E extremamente depressivos?
Fato: independente do clima pesado, este filme é tecnicamente impecável, tem boa história e fotografia de alto nível. Tem romance? Posso até dizer que sim, mas passa longe do água com açucar. É melancólico como poucos que já vi. Depois dos primeiros 15 minutos, quando sabemos onde a história vai chegar, um lenço no bolso será bem vindo. Agora, porque assistir um filme como esse? Porque é bom, simples assim.
A história gira em torno da vida de três personagens aparentemente comuns, Ruth, Kathy e Tommy. Encontram-se ainda crianças em um colégio extremamente rígido, onde não tinham contato com o mundo exterior. Com o tempo se tornam mais próximos um do outro. A princípio, não parecem ter uma infância ou adolescência tão incomum, até que uma nova professora conta para eles, e para os outros alunos do mesmo colégio, que o futuro deles é diferente. Ela os prepara para o destino previamente definido para cada um.
A base da história é fantasiosa e ambientada em uma realidade alternativa a nossa, mas é difícil considerar esse filme como ficção. O apelo dramático é dominante e o assunto atual. Pode não ser tão original em seu conceito, outros filmes já abordaram assuntos semelhantes aos tratados aqui, mas é inegável a competência com que foi realizado.
O clima sombrio, triste e com cenas difíceis de digerir, é balanceado com momentos até sensíveis e delicados, pode acreditar. Fica clara a intenção do diretor em criar um filme forte, mas sem ser apelativo. E consegue fazer isso bem. Sem dúvida, não é um filme que vai se apagar tão cedo de sua memória.
O elenco principal é o fino da nova safra de atores, que inclui Andrew Garfield, de A Rede Social e o novo Homem-Aranha, Keira Knightley, do recente Um Método Perigoso do David Cronenberg, e também Carey Mulligan, do ótimo Drive.
Fato: independente do clima pesado, este filme é tecnicamente impecável, tem boa história e fotografia de alto nível. Tem romance? Posso até dizer que sim, mas passa longe do água com açucar. É melancólico como poucos que já vi. Depois dos primeiros 15 minutos, quando sabemos onde a história vai chegar, um lenço no bolso será bem vindo. Agora, porque assistir um filme como esse? Porque é bom, simples assim.
A história gira em torno da vida de três personagens aparentemente comuns, Ruth, Kathy e Tommy. Encontram-se ainda crianças em um colégio extremamente rígido, onde não tinham contato com o mundo exterior. Com o tempo se tornam mais próximos um do outro. A princípio, não parecem ter uma infância ou adolescência tão incomum, até que uma nova professora conta para eles, e para os outros alunos do mesmo colégio, que o futuro deles é diferente. Ela os prepara para o destino previamente definido para cada um.
A base da história é fantasiosa e ambientada em uma realidade alternativa a nossa, mas é difícil considerar esse filme como ficção. O apelo dramático é dominante e o assunto atual. Pode não ser tão original em seu conceito, outros filmes já abordaram assuntos semelhantes aos tratados aqui, mas é inegável a competência com que foi realizado.
O clima sombrio, triste e com cenas difíceis de digerir, é balanceado com momentos até sensíveis e delicados, pode acreditar. Fica clara a intenção do diretor em criar um filme forte, mas sem ser apelativo. E consegue fazer isso bem. Sem dúvida, não é um filme que vai se apagar tão cedo de sua memória.
O elenco principal é o fino da nova safra de atores, que inclui Andrew Garfield, de A Rede Social e o novo Homem-Aranha, Keira Knightley, do recente Um Método Perigoso do David Cronenberg, e também Carey Mulligan, do ótimo Drive.
É um filme que recebeu alguns prêmios em festivais menores, o que já pode valer como uma boa referência. Já lançado em DVD e em Blu-Ray, e fácil de achar, recomendo para quem gosta de acompanhar filmes de impacto e não se importa muito em acompanhá-lo com uma certa tristeza no coração...